Orquestração do agronegócio
14.06.2016

Se não houver uma governança no agronegócio para os próximos anos, o mesmo começará a apresentar seus limites.
Se não houver uma governança no agronegócio para os próximos anos, o mesmo começará a apresentar seus limites.
Com preços em real excelentes para os grãos, o que por outro lado sacrifica as carnes e o leite, mas com preços não previstos elevados da soja e do milho, mesmo assim teremos uma queda de 6,5% na safra, conforme a ultima precisão do IBGE.
Isso quer dizer, para darmos saltos, saltos esperados pelo mundo, e também para o abastecimento do mercado interno, o agronegócio sozinho, apenas com a força dos produtores rurais, o dentro da porteira, dificilmente ultrapassaríamos as marcas atingidas.
Possivelmente cairemos das 209 milhões de toneladas do ano passado, para cerca de 196 milhões na safra que se encerra agora, e o fator determinante foi o clima.
Mas essa explicação não basta. O Brasil possui 200 milhões de hectares de pastagens e, com tecnologia, pode liberar cerca de 100 milhões para a agricultura e florestas plantadas, sem se quer derrubar uma árvore... Mas para haver essa incorporação tecnológica e realizarmos a desejada revolução da integração lavoura pecuária floresta, precisamos de um plano em busca de 400 milhões de toneladas de grãos para os próximos 10 anos, e isso não acontecerá sem governança, liderança, projetos e recursos, dentro e fora das porteiras das fazendas.
Está na hora das instituições da sociedade civil do agronegócio se reunirem e atuarem como uma orquestra, enquanto o senhor governo não vem. O único drama esta na escolha do maestro, precisa ser um maestro, um líder. Afinal, orquestra que tem mais maestro do que músico não funciona.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/climatempo/orquestracao-do-agronegocio,437501eeaf42e57a060604d6b60b28d8u9vnow7b.html



Eduarda Araújo
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