- Marabá Diário
Covid-19
Atualizado: 22 de Mai de 2020

Em dois mil e dezenove
Surgiu um vírus malvado
Teve início na China
Deixou o mundo abalado
Maltratando e ceifando
O tal vírus amaldiçoado.
Rapidamente espalhou-se
Fez linha de transmissão
Pegou carona no buzú
No trem e no avião
O oportunista perigoso
Pega num aperto de mão.
O vírus da solidão
Veio mesmo para matar
Até a nossa liberdade
O miserável pôde afetar
Confinando o ser humano
Para não beijar e abraçar.
Em todos os continentes
Houve choro e aflição
Mãe deixando filho
Irmão deixando irmão
Ser enterrado sem velório
É de doer no coração.
Pequeno e invisível
Fecundo, cruel e covarde
Também não faz distinção
Se é civil ou autoridade
O ponto forte do vírus
É a baixa imunidade.
Contaminou presidentes
Alguns artistas levaram flores
O ateu também foi vitima
Do mesmo modo os pastores
Chegou nos legislativos
Xô peste e seus horrores.
O mundo inteiro se uniu
Para combater a pandemia
O gráfico ainda é crescente
Morre gente todo dia
Jesus, tenha misericórdia
Cesse logo essa agonia.
Nesses dias nebulosos
Precisamos ser educados
Seguir as recomendações
Para termos bons resultados
Ao contrário da ideia
Muitos irão ser vitimados.
De tamanho não tem medo
Não escolhe cara não!
De higiene ele não gosta
De álcool, água e sabão
Uma coisa eu te digo
Vamos evitar aglomeração.
Procure sempre se atualizar
Usando os meios digitais
você vai estar colaborando
Para não precisar dos hospitais
Os mesmos estão lotados
De certa forma em gerais.
Os profissionais da saúde
Tentam fazer sua parte
Muitos deles foram a óbito
No meio desse desastre
Tentando salvar o próximo
Nesse temeroso combate.
Muitos Não acreditam
Acham que é só zueira
Passam a noite na balada
De bebedeira em bebedeira
Quando o corona lhe acha
Começam na choradeira.
Abatido eu descrevo
Sou conhecedor e te digo
Peguei a maldita doença
Mas estou fora do perigo
Confiei no Pai Eterno
Ele foi bondoso comigo.
Tento reerguer as forças
Desse momento doloroso
Sinto pelos que se foram
Adeus seu Cláudio Cardoso
Deus receba em seus braços
No Céu de luz Glorioso.
A roda rodou ao contrário
Mudou tudo de posição
O desemprego só aumenta
Empresário virou peão
Madame virou faxineira
Nessa grande confusão.
A economia foi afetada
O mercado bem limitado
Novos costumes surgiram
O mundo foi dominado
Governos tentam ajudar
Aqueles mais fragilizados.
Vou ficando por aqui
Escrevendo o que não queria
Relatei o que vi e sobrevivi
As crueldades da pandemia
Do novo corona vírus
Que faz vitma sem quantia.
Deixo aqui o alerta
Com ar de colaboração
Se puder fique em casa
Evite aglomeração
Álcool em gel é essencial
Igual água e sabão.
Autor: Adão Almeida
